quinta-feira, 19 de maio de 2011

Casa arrombada, cadeado na porta

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Há tempos se discute a questão da segurança no campus Butantã da USP, que tem a Academia de Polícia Civil na entrada do portão 1 e um Batalhão da PM há cerca de 1km, na avenida contígua. Histórias sobre roubos, assaltos, estupros e sequestros relâmpago correm à boca miúda e nenhuma atitude parece ser tomada. Ontem ocorreu um episódio com fim trágico na FEA. Amanhã, ninguém sabe.

Há cerca de cinco anos, a POLI aventou a possibilidade de colocar cancelas eletrônicas nas entradas de seus bolsões de estacionamento. A iniciativa, que seria patrocinada por um banco, foi sufocada mediante as alegações de sempre: a instituição pública não pode promover empresa privada (uma vez que o nome da rede bancária estaria impresso nos cartões que funcionariam como chaves eletrônicas) e não se pode cercear o direito de ir e vir dentro do campus de uma Universidade pública.

Os tempos mudam, o discurso permanece. A violência bate à porta das escolas, dos shoppings, dos condomínios, das favelas, dos arrabaldes da periferia. Os versos titânicos, antes de protesto, ganham hoje um novo e comovente apelo: "Polícia, para quê polícia? Polícia pra quem precisa de polícia!". Nós, cidadãos de bem, precisamos.

Foto: Regina Azevedo

Posted via email from regin@ @zevedo: tudo em 1

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Transversalidades marcam o Dia do Museu no MuBE

Museus

O Museu Brasileiro de Esculturas - MuBE - recebeu nesta quarta-feira, em que se comemorou o Dia do Museu, um seleto grupo para discutir o tema Memória, Futuro: transversalidades.


Na abertura dos trabalhos, Olívio Guedes, diretor cultural da instituição, destacou o caráter transdiciplinar do Museu e a rotatividade das obras ali apresentadas que, na sua opinião, "devem entrar no MuBE, ser fotografadas, filmadas, discutidas, gerar catálogos, livros, para depois se retirarem, deixando o espaço vazio para ser preenchido ad eternum". Para Olívio, o museu deve ser visto como um lugar para se retrabalhar e repensar o passado.


Após um breve apanhado sobre a história dos museus, passou a palavra ao Dr. Edson Leite, professor de Patrimônio Histórico na ECA e atual vice-diretor da USP-Leste, que complementou o tema destacando que, se antes o museu era o lugar que servia de abrigo a coleções de objetos raros que atravessaram gerações, hoje se abre a novas possibilidades. Como exemplo, citou o Museu do Botão, que abriga uma coleção desse objeto da vida cotidiana, aparentemente sem valor; ou o Museu da Pessoa, que tem como suporte os vídeos com depoimentos gravados - de pessoas comuns a celebridades. A importância atual dos museus, segundo Edson, não se atém àquilo que mostra nem ao seu acervo, mas à pesquisa que pode ser feita a partir disso.


Na sequência, a Dra. Zélia Ramozzi-Chiarottino, professora do Instituto de Psicolgia da USP, evidenciou a importância dos museus como lugares para a ampliação da consciência no espaço e no tempo, especialmente por meio do resgate da história, representada por seus acervos. Destacou ainda a grande diferença entre as visitas virtuais proporcionadas pelos recursos tecnológicos em contraposição às visitas presenciais: "na Internet as cores e dimensões das obras são diferentes, não causam o mesmo impacto que a obra vista frente à frente". Além disso, na sua opinião, cada vez que se visita um museu - ainda que seja o mesmo - novas impressões são experimentadas, posssibilitando a ampliação da consciência.


No encerramento, Camila Leoni Nascimento e Nelson Luis Colás da FEAMBRA - Federação de Amigos de Museus no Brasil destacaram a importância dessas entidades presentes em 34 países, reunindo cerca de 2 milhões de pessoas. "Os Amigos de Museus operam como embaixadores, apoiando a entidade a que pertencem de diversas formas: divulgação, pesquisa, oferecem seu tempo, conhecimento, produtos ou experiência, disponibilizando também sua rede de contatos inclusive para a captação de recursos".


Um bate-papo descontraído e esclarecedor, que certamente possibilitou ao público presente novos pontos de vista sobre esses espaços em que se debruçam os olhares, nem sempre capazes de enxergar todas as possibilidades ali contidas.

Posted via email from Comunic@ção

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Ou dá ou veste" com Amanda Maria

Dizem que o que faz a boa fotografia é o olhar. Sem medo de errar, afirmo que é o olhar mais o objeto. Que editorial de moda poderia dar errado com a beleza deslumbrante de Amanda Maria? Não bastasse o corpo e rosto perfeitos (ela é cantora e atua também como modelo profissional), a bela ainda é uma graça de pessoa, simplesmente fascinante!

Intro-amanda
Cheguei uns minutinhos atrasada na Casa de Tarsila. Confesso que levei um susto quando Amanda começou a tirar as peças "rejeitadas" da mochila: era coisa que não acabava mais! E vem legging azul de paetês (como usar isso, meu Deus?), camisa branca que parece fácil de combinar (mas não é!), vestidinho branco (além do réveillon, como usar?), camisetinha listradinha (esta vai com quê?), blusa básica marrom e écharpe no mesmo tom, regata estilo nadador em cor palha, blusão todo fofo nude  e até uma capa cinza-clarinho - de tão esquecida, estava toda amarrotada, a coitada! Para combinar, Amanda havia comprado na Tarsila um sapatinho Oxford com telinha transparente e estampa floral (uma graça!) e uma legging drapeada preta tudo-de-bom. Ufa! Arregaçamos as mangas e demos início à maratona...

Papo vai, papo vem, começamos a montar os looks. A sessão de fotos transcorreu na mais perfeita ordem e harmonia - durou cerca de uma hora apenas. Confiram os resultados:

A legging azul ganhou a companhia de blusa no mesmo tom, de corte transado e decotão - que acabou chamando mais a atenção que o brilho dela... Echarpe de seda em tons de rosa e escarpin nude pra suavizar, e eis que a peça foi considerada salva por Amanda.

Azuis-amanda
A camisetinha listrada, antes desprezada, serviu de body para usar a camisa branca, de mangas três quartos e corte amplo, desabotoada, quebrando a sisudez da peça. Atualizada com o saruel preto e escarpin ultraclássico da mesma cor, compôs o estilo executivo, sem esquecer o charme dos óculos.
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O vestido branco só precisou da écharpe em volta da cintura e uma peep toe da mesma cor para deixar Amanda pronta para o palco ou para a balada. Brinco de chifre bem grandão e nenhum colar.

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A blusinha marrom superbásica deu certo com a écharpe peluda do mesmo tom. A legging de onça combinou direitinho - o ar selvagem mereceu salto bem alto para tornar Amanda ainda mais poderosa.

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O blusão nude ficou bacana com a legging nova drapeada e o sapatinho Oxford: combinou geral! Colar étnico da Casa de Tarsila.

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Para a regata estilo nadador, a mesma legging usada com a peep toe nude compôs um look casual chique, complementado pelo colar longo e os maxióculos degradês.

Vestido-amanda

Finalmente, a capa amassada foi jogada sobre a camiseta listrada, compondo, com a legging preta lisa e o Oxford floral, o modelito ideal para um dia de chuva.

Capa-amanda

Brindamos o final da jornada com um delicioso chá e mais um pouco de conversa animada. Feliz da vida com sua reciclagem, com mais duas peças-coringa na bagagem, lá se foi a divina Amanda, de mil faces e estilos, emprestar sua bela voz para um novo jingle. Tenho certeza de que tudo deu certo, pois ela é a própria expressão da alegria.

Quer participar no nosso desafio de Moda? Envie e-mail para Regina Azevedo e descubra como é bom abraçar o princípio dos 3R no seu dia-a-dia: reduzir, reciclar, reutilizar!

Serviço: Produção e fotos: Regina Azevedo

Maquiagem, roupas e sapatos: Amanda Maria

Saruel, legging de onça, colar, écharpe e brincos: Casa de Tarsila. Avenida Sena Madureira, 235, Vila Mariana, fone 2769-4674

Posted via email from Mulher de Verd@de

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Para as singularidades da arte

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Amplo, aconchegante, múltiplo. Assim é o Espaço Singular, um novo endereço para todas as artes, instalado elegantemente nos Jardins.

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Olívio Guedes com a filha Rafaela, Lillian Bomeny e Sandra Romanello, na inauguração do Espaço Singular

Idealizado pela artista plástica e escritora Lilian de Mello Bomeny, abriga ambientes para todas as singularidades da arte - de passarela para desfiles a salas para convenções, incluindo, é claro, espaços diversos para todo tipo de exposição.

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A fina gastronomia pode ser apreciada com vista para o belo jardim ornamentado por detalhes orientais, que dão um toque zen à paisagem.

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Além das delícias, pudemos degustar, na sala contígua, os acordes sutis do pianista Leonardo Fernandes.
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Ali também se encontram o ateliê de Lilian e uma loja que distribui sua arte na forma de objetos delicados, como nécessaires e écharpes. Supreendentes colares combinando o fino murano com materiais mais rústicos levam a assinatura da pequena Clara, neta da artista, de apenas 7 anos de idade.
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A partir de junho, o Espaço Singular abrigará a Casa Modigliani, reunindo parte do acervo do artista italiano em exposição permanente, sob a curadoria de Olívio Guedes.
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Enfim, um espaço de sonho: para entrar e deixar o tempo lá fora passar...

Serviço: Espaço Singular: Rua Estados Unidos, 1097, São Paulo, SP - Fotos: Regina Azevedo

Posted via email from regin@ @zevedo: tudo em 1

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