sábado, 23 de fevereiro de 2013

Caro Careqa



O violão elétrico made in China teimou em falhar. A roupa made in China descosturou. E Carlos Careqa não perdeu o rebolado.

Com os amigos Mário Manga, Márcio Nigro e Claudio Tchemev, nem deu bola aos contratempos. Como sempre, brincou com o acaso e fez a plateia rir. Mas também emocionou com sua Crise de identidade. Fez todo mundo pensar a partir de O q q cê tem na cabeça, Calma alma e Sou um moinho. E ainda ganhou um coro para a bela balada Acho, de seu álbum de estreia, lançado vinte anos atrás.


Enrouqueceu com o clássico Guaraná Jesus e enlouqueceu declarando seu amor à Mídia. Agradeceu ao público fiel e recomendou a leitura do escrito 44 do Tao te King: "A fama ou a pessoa: o que nos atrai mais? A pessoa ou a fortuna: o que é mais precioso? Ganhar ou perder: o que é pior?"

Em sua crise de identidade oriental, afirma, na música que dá nome ao novo álbum: "Tudo é Made in China, tudo é medicina e não vai melhorar... "

Careqa é assim, ame-o ou deixe-o. E avisa aos navegantes: "Estou tranquilo (...) / um pouco sozinho, um louco como antes!"

Um louco mais maduro, mais equilibrado. Que se cumpra a sua profecia e que 2013, Ano da Serpente, seja realmente um marco para o seu sucesso.

Serviço: Lançamento do CD Made in China, de Carlos Careqa, no SESC Belenzinho. Para adquirir, envie um e-mail para carloscareqa@gmail.com. Fotos Regina Azevedo 

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