quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

10 atitudes para 2010: 4 - Consumir menos!

Janeiro. Não há quem resista a uma boa liquidação, certo? Errado. Estou resistindo bravamente.

Após meses envolvida com atividades profissionais, a bagunça foi se instalando devagarinho, quase sem que eu pudesse perceber. Daí decidi relaxar em dezembro e pôr mãos à obra em janeiro, no quesito arrumação.

Como ninguém vence a caminhada sem dar o primeiro passo, comecei por aquilo que mais me afligia: meus armários de roupas. Dobra daqui, pendura de lá, fui percebendo que espaço não me falta, apenas há peças demais.

Tenho certo apego às minhas roupas, que categorizo como clássicas ou divertidas. Como não costumo engordar nem emagrecer muito e cuido pessoalmente delas, duram muito, até mesmo as mais baratinhas. Não encontrei até agora um bom motivo para me desfazer de meu amado guarda-roupa, até porque sempre me pego nas lojas experimentando algo parecido - às vezes igual! - ao que já tenho guardado. Isso é que é estilo!!

Inspirada num site de organização que oferece ótimas dicas, encarei a tarefa de frente. E fui percebendo que tenho blusas demais, vestidos demais, calças e saias demais - isso sem falar dos sapatos e bolsas, perdição de toda mulher. Tomei então a sábia decisão de reciclar tudo - quanta coisa redescobri que nem lembrava existir e que servirá para dar um "up no look", matar as saudades de tempos idos e evitar que as peças se deteriorem. Sim, porque elásticos e seus derivados (como fibras ditas inteligentes: elastano, poliéster e congêneres) estragam mesmo sem uso. Usar, lavar e secar são atitudes que ajudam a preservar as roupas, além de mantê-las longe do bolor e das indesejáveis traças.

Comecei um inventário, a partir dos vestidos. São 75, sem contar os longos de festa, o que significa que eu poderia usá-los por dois meses e meio sem um repetição sequer. É certo que alguns modelos mais curtinhos só se prestam a férias na praia e outros, mais chiquetosos, são mais adequados às aulase reuniões formais. Mas, por que me desfazer deles se estão em perfeito estado de conservação?

A partir desta constatação, percorri o túnel do tempo na direção de tempos idos, retomando minha persona de produtora de moda. Comprometi-me comigo mesma a usá-los um a um, de modo a perceber o que realmente ainda me cai bem e o que poderá ser doado, num criativo exercício de combinações . Comprar? Nem pensar.

Acredito que este seja o primeiro importante passo para minha retomada á práxis da Simplicidade Voluntária. E vamos em frente, à maneira dos programas para dependentes: só por hoje não comprarei nenhum vestido novo. O inventário continua; em breve mais revelações...

Mais histórias do universo feminino você encontra no livro Mulher de Verdade.

Posted via email from Mulher de Verdade

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